Suplementos que melhoram a fertilidade feminina
Você sabia que 15 a 25% das mulheres não conseguem engravidar após 12 meses ou mais, com relações sexuais regulares? Nesse contexto para ajudar, graças ao alto custo de tratamentos medicamentosos, precisamos encontrar novas estratégias, como é o caso da suplementação. Assim, podemos citar alguns suplementos que apresentam um potencial benéfico.

Antioxidantes
Talvez você saiba que o estresse oxidativo apresenta um potencial de impactar na vida da pessoa, mas não em sua capacidade reprodutiva. Assim, o aumento da presença de radicais livres a partir de um desequilíbrio corporal entre a proteção antioxidante, pode agravar a fertilidade. Assim, podemos pensar na suplementação de alguns compostos, como a glutationa, vitamina E, vitamina C, coenzima Q10, entre outros, visando o potencial antioxidante. Além disso, o equilíbrio desse processo pode trazer benefícios durante a gravidez. Contudo, apesar do seu papel benéfico, precisamos lembrar que o consumo incorreto de antioxidantes ou excesso pode induzir a alguns efeitos adversos.
Vitamina B9
Podemos observar também alguns efeitos benéficos na suplementação de algumas vitaminas. No caso da vitamina B9, também conhecida como ácido fólico, seu consumo está relacionado com a melhora da qualidade do embrião, maiores chances de gravidez e menor risco de infertilidade ovulatória. Nesse sentido, os folatos são um grupo de coenzimas que desempenham papéis fundamentais na síntese de DNA, na metilação e síntese proteica. Por outro lado, a deficiência dessa molécula resulta no acúmulo de homocisteína e, consequentemente, aumento do estresse oxidativo.
Outro ponto que está sendo explorado é a variante do gene MTHFR 677C-T, encontrada em até 15% da população feminina, sendo caracterizado pela redução da eficiência do ciclo um carbono, responsável pela metabolização da homocisteína, agravando a infertilidade. Contudo, os pesquisadores notaram que a suplementação com compostos desse ciclo trouxe benefícios nessa população.
Ômega-3
O ômega-3, um ácido graxo poliinsaturado, já foi citado algumas vezes nos textos do blog por apresentar um potencial importante para a saúde. Dessa vez, foi notado que essa molécula mostra-se contribuir para uma ampla gama de funções em relação a fertilidade. Nesse contexto, o ômega-3 apresenta potenciais sobre a maturação do oócito e na implantação de embriões. Assim, o consumo desse ácido graxo é associado a maior probabilidade de gravidez. Além disso, o consumo de ômega-3 se relaciona com a redução do risco de mulheres desenvolverem endometriose.
Como podemos notar, mais uma vez a adoção de condutas dietéticas pode ser essencial na resolução de problemas. Assim, cabe ao nutricionista investigar as necessidades da paciente.
Para um estudo mais aprofundado sobre o tema, segue algumas sugestões de leitura:
Artigo:
Nutrition and Female Fertility: An Interdependent Correlation
Diet and female fertility: doctor, what should I eat?