QUERCETINA:UM SUPLEMENTO POUCO FALADO MAS COM MUITAS AÇÕES

A quercetina é um composto pertencente ao grupo dos flavonóides com importante atividade antioxidante, podendo ser encontrado na cebola, maçã, couve, brócolis, cerejas, alguns chás e também consumidos através de suplementos. Mas como a quercetina pode beneficiar o indivíduo?
Ao atuar regulando os níveis de glutationa, a quercetina aumenta a capacidade antioxidante do organismo, diminuindo assim as espécies reativas de oxigênio (EROS) que causam dano oxidativo e aumentando a atividade de enzimas com funções antioxidantes, além do seu importante papel na modulação do sistema imunológico. Dessa forma, a quercetina torna-se um flavonóide com potente ação medicinal oferecendo proteção contra diversas doenças e funcionando como um nutracêutico.
Para facilitar, vamos dividir os efeitos da quercetina no organismo em tópicos:
Reparação de lesões: Por ter efeitos sobre a ativação, inibição e regulação das vias de transdução de sinal, melhorando o estado antioxidante, a quercetina irá auxiliar na reparação de lesões como lesão na medula espinhal e aterosclerose.
Efeito em tumores: A quercetina pode ser usada na prevenção da propagação de vários tipos de câncer, como o de próstata, fígado, pulmão, mama e colo do útero. Esse efeito anticâncer é desencadeado pela modulação de marcadores de estresse oxidativo e enzimas antioxidantes.
Efeito nas doenças cardíacas: Ao atenuar a superprodução de EROS, a quercetina irá atuar diminuindo o estresse oxidativo e a inflamação, prevenindo assim, lesões causadas por esse estresse, como o infarto agudo do miocárdio.
Efeito na depressão: Por regular os marcadores de estresse oxidativo, a quercetina é responsável por evitar danos neurais e o estresse crônico induzido pelas complicações neurológicas.
Outras doenças: A quercetina também está relacionada no tratamento e prevenção de lesão pulmonar, diabetes tipo 2 e enterocolite necrosante, tudo isso ao reduzir os níveis de marcadores de estresse oxidativo e aumentar a atividade de enzimas antioxidantes.
Para um estudo mais aprofundado sobre o tema, segue sugestões de leitura:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6155806/
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/mnfr.201700447
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0223523418305440?via%3Dihub